A Cidade

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LUMINÁRIAS - MG

Cultura – Natureza - Aventura

Luminárias está estrategicamente situada entre os municípios de Carrancas e São Thomé das Letras, no Campo das Vertentes, e integra o Circuito Turístico Vale Verde e Quedas D’Água e a Rota da Estrada Real. Dotada de grande potencial natural e cultural e com ambos ainda conservados, a localidade vem se destacando como um dos mais novos redutos do turismo sustentável de Minas Gerais.

Com um grande número de cachoeiras, lindas cavernas de quartzito e rios com corredeiras, o município se mostra com total vocação para a prática de esportes de aventura como espeleoturismo, boiacross, corrida de montanha, rapel, trekking, hiking, enduro, entre outras.  

Além de todo o potencial natural, não se pode deixar de destacar seu rico patrimônio cultural como os eventos, grupos de danças (Dança da Fita e Dança do Vilão), Folias de Reis, a Banda Carmelitana Luminarense, contadores de causos, modas de viola, as cachaças artesanais e o Macadame, o frango caipira com quiabo e o torresmo mineiro, preparados nos fogões a lenha. E, sem dúvida alguma, sua principal marca, a hospitalidade única do povo luminarense, acolhedor e fraternal. Entre os principais atrativos turísticos de Luminárias estão o Complexo da Serra Grande (várias cachoeiras, grutas, picos, piscinas naturais), com destaque para a gruta da Serra Grande, uma das mais bonitas grutas de quartzito do Brasil, e a cachoeira da Serra Grande; a cachoeira da Pedra Furada; o complexo de cachoeiras do Mandembe; a Água Santa, que desde o século XVIII recebe visitas de pessoas de diversas partes do país para se banharem em suas águas, que são conhecidas pelo seu poder de curas milagrosas; o estreitamento do Inferno; as pinturas rupestres; o Ribeirão do Lavarejo; a Serra de Luminárias, que deu origem ao nome da cidade e onde, segundo contam os moradores mais antigos, apareciam pontos luminosos; e o Ribeirão da Cachoeira.

Luminárias é um local único, mágico e fascinante, de uma energia que rejuvenesce e oferece momentos inesquecíveis. 

Letra: Prof. Vicente Mesquita
Música: Prof. Gil José Furtado

Entre as joias da terra mineira
Nas montanhas azuis engastadas,
Tu encantas, serrana altaneira,
Mais que os reinos dos contos de fadas.

LUMINÁRIAS, Ó TERRA QUERIDA,
DENTRE TODAS TU ÉS A PRINCESA,
PEQUENINA, FORMOSA, GARRIDA,
DELICADA, GENTIL CAMPONESA.

Reclinada entre verdes pastagens
E fecundas searas luzidas,
Tens o enleio das doces miragens
Dos oásis de várzeas floridas.

Em esplêndido berço deitada,
Tu contemplas o céu sempre azul,
Adormeces, sonhando, afagada
Sob a luz do Cruzeiro do Sul.

Na escultura divina dos montes,
Cinzelados de sulcos suaves,
Brotam gárgulas, límpidas fontes
Surgem bosques, abrigos das aves.

Pelos vales os fios de anil
Murmurando marulhos de amor
Vão traçando o famoso perfil
Da paisagem de raro esplendor.

Se teus filhos te fogem dos braços,
Noutras plagas buscando aventura,
Jamais podem romper os teus laços,
Que os envolvem de Amor e Ternura.

Como as aves do bosque encantado
Que, ao morrer, vão- lhe a sombra buscar,
Quando um filho voltar alquebrado,
Em teus braços o deixa expirar.

 

A Prefeitura Municipal de Luminárias contratou uma historiadora para documentar o início da formação populacional na região de Luminárias e sua importância no contexto da Estrada Real. Assim, diversos acontecimentos de relevância histórica foram trazidos à luz, entre eles as passagens dos naturalistas Spix e Von Martius por essas terras, mais precisamente na Capela de Santo Antônio, na Fazenda Fazendinha e na Serra da Pedra Branca na divisa de Luminárias com Ingaí. A partir destes estudos, comprovou-se que o início dos pequenos grupos populacionais da região se deram antes de 1750 , como comprovação podemos citar a Fazenda dos Monjolos, situada a 5Km da cidade, que existe até hoje e foi encontrada em citações de documentos de 1750. Os dois austríacos, Spix e Von Martius, chegaram ao Brasil em 1817 para as núpcias da Arquiduquesa da Áustria com o Príncipe D. Pedro e entraram na história luminarense, pois detalharam a passagem que fizeram por estas bandas. Conta-se que Luminárias recebeu essa denominação em virtude de sua proximidade com a Serra das Luminárias, que segundo contam os mais antigos, apareciam pontos luminosos nessa serra, de origem desconhecida até hoje. Alguns dizem que eram pedras preciosas que reluziam na serra, outros que eram as águas que batiam nas pedras e refletiam e tem até mesmo os que supõem que fossem OVNIs. (http://www.serqueira.com.br/mapas/lumin.htm - Mapas Antigos, Histórias Curiosas - Celso Serqueira) O fenômeno era conhecido desde tempos remotos, pois relatos ouvidos de índios que habitavam a região bem antes da chegada dos colonizadores, em meados dos anos 1600, consideravam as luzes como uma manifestação sobrenatural. Nativos, colonizadores, bandeirantes, milhares de tropeiros, fazendeiros e os moradores da cidade - todos testemunharam, no passar dos séculos, as mesmas estranhas luzes brilharem e se movimentarem no alto da serra durante quase toda a noite. À falta de melhor definição para aqueles fortes pontos brilhantes, os primeiros colonos diziam que "pareciam luminárias" e por isto as montanhas ficaram conhecidas como Serra das Luminárias. Quase dois séculos depois, em 1798, o povoado invocou a proteção de Nossa Senhora do Carmo, adotando o nome de Carmo das Luminárias e depois simplesmente Luminárias, como é chamada até hoje.  A cidade de Luminárias provavelmente é o caso mais antigo (séc. 16) de relatos de aparição de OVNIs no Brasil e talvez a única cidade do mundo que deve seu nome a eles. Outra versão que existe para explicar o nome de Luminárias está ligada a festas e comemorações, mas que nao tem a mesma força entre a população, é a de que uma antiga moradora, Dona Maria José do Espírito, costumava realizar muitas festas religiosas e as mesmas eram iluminadas por luminárias feitas de papel, o que atraía a atenção de moradores de toda a região. Conta-se que as luminárias também eram utilizadas para iluminar os caminhos por onde passavam as procissões que aconteciam a noite. A formação do núcleo populacional deu-se a partir da construção de uma pequena capela, conhecida como Igreja Velha, por Dona Maria José do Espírito em 1798, onde celebravam-se ofícios religiosos para sua família e circunvizinhança. Posteriormente, Francisco da Silva Pinto doou uma parte de um terreno próximo a capela para a construção do patrimônio da povoação, originando o que hoje é a cidade de Luminárias. Em 1840, Luminárias foi constituída Distrito de Lavras do Funil, sobre a denominação de Carmo das Luminárias. Em 1846 o Distrito foi suprimido pela Lei. N.º288, entretanto em 31/05/1850, foi restaurado como Distrito de Lavras do Funil, pela Lei N.: 472, §4 do Artigo 20.  Em 03 de julho de 1857, através da Lei N.º:805, foi elevado à categoria de Freguesia, com a denominação de Freguesia de Nossa Senhora do Carmo das Luminárias. Em 31/12/1943, desmembrou-se do Município de Lavras e passou a Distrito de Itumirim, pelo Decreto Lei Estadual Nº.:1.058. Teve sua emancipação política e administrativa através da Lei 336 de 27 de Dezembro de 1948, tendo como Governador o Sr. Milton Soares Campos, que nomeou como Intendente, a quem competia instalar e organizar o município, o Sr. Atanael Moura Maia, no dia 01 de Janeiro de 1949.

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